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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dores de cabeça (cefaleias e exaquecas)





Um dos problemas que atualmente assolam boa parcela da população são as dores de cabeça, sejam as cefaleias corriqueiras ou as enxaquecas esporádicas. Ambos os quadros são muito frequentes e mencionadas em consultórios de diversas especialidades dos setores de saúde. Podem estar atreladas a uma lista extensa de causas, porém uma característica patológica é eminente tanto na cefaleia quanto na enxaqueca, a circulação sanguínea intra craniana.
                As cefaleias e as enxaquecas se diferem por algumas características de fatores causais bem como intensidade, sintomas e localização. Enquanto as CEFALEIAS são relacionadas principalmente a tensão muscular, traumas locais e alteração congestiva na circulação craniana (disfunção do sistema de drenagem pelas veias jugulares), as ENXAQUECAS assumem um papel mais isquêmico e\ou metabólico, ou seja, a mesma está relacionada à diminuição do fluxo sanguíneo nos centros corticais do crânio (disfunção arterial – sistema de entrada de sangue), assim como pode ser resultante da irritação destas áreas pela ingestão\produção de algum componente químico irritativo que vai estimular as vias da dor no sistema nervoso central.
                A circulação craniana é a chave das origens das dores de cabeça, bem como vale ressaltar que o sistema nervoso autônomo é indispensável no controle da mesma. A alteração dos componentes autonômicos pode ser observada principalmente nas disfunções da coluna cervical e torácica alta, bem como na alteração dos gânglios intracranianos relacionados aos ossos da calota craniana.
                Diferenciamos as duas principalmente quando questionamos a duração, a intensidade, a frequência e a localização da dor apresentada pelo paciente.

 
                O principal mecanismo de tratamento destas alterações é visando o reequilíbrio do sistema nervoso autônomo, a normalização do aparato circulatório intracraniano por meio de técnicas visando o aumento ou a diminuição do fluxo sanguíneo local, assim como restabelecer o componente metabólico comprometido melhorando a função visceral envolvida, uma vez que com o órgão em disfunção (geralmente fígado e\ou vesícula) não há como corrigir a produção do agente irritativo que está causando da dor.
                Levando-se em consideração que a mobilidade dos ossos do crânio pode estar comprometida (link), esta disfunção pode levar alguns centros autonômicos à aumentar ou diminuir a circulação local, estes centros estão relacionados com ossos específicos como frontal e temporal, regiões estas muito mencionados nas áreas referidas de cefaleias e enxaquecas. As sinusites e as rinites da mesma forma podem favorecer o surgimento das dores, normalmente relacionados a disfunções estruturais dos ossos da face (perda de mobilidade). Algumas alterações hormonais podem também favorecer as dores de cabeça, como por exemplo, os episódios de TPM e durante a gestação.
                A OSTEOPATIA mostra-se bastante eficiente na abordagem das dores de cabeça em geral, evidenciando a procura incessante desta técnica para o tratamento das mesmas, cabe ao OSTEOPATA fazer uma avaliação minuciosa a ponto de diferenciar a causa real da dor do paciente bem como elaborar o tratamento visando à correção do distúrbio causador, seja a coluna cervical alta, disfunção visceral, alteração dos ossos do crânio, tensão muscular, estresse, desequilíbrio autonômico, entre outras.
                Vale ressaltar que devido à lista de fatores causais ser bastante extensa, a abordagem multidisciplinar deve sempre ser preconizada, contando com atuação do OSTEOPATA simultaneamente à dos profissionais de medicina, nutrição, farmácia, odontologia e psicologia.
               

 

Link: 
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