É constante a
procura por pacientes portadores de Hérnia Discal (HD) em consultórios de
osteopatia. Normalmente o motivo que o leva até nosso consultório é o receio de
ser submetido à uma cirurgia, intervenção esta que lhe é indicada muitas vezes
baseada em achados radiológicos. A indicação cirúrgica é mencionada em situações de risco para o paciente, bem como diante de quadros limitantes consideráveis, o exame de imagem apenas não é determinante para o procedimento. Em diversas oportunidades nos deparamos com
quadros distintos à lesão apresentada no exame de imagem, ou seja, o exame
mostra uma HD lombar porém os sintomas são provenientes de uma disfunção
pélvica ou de outro segmento no membro inferior.
Diante da
situação, vale ressaltar algumas considerações que a osteopatia tem como
primordial na avaliação deste paciente:
1- QUAL O HISTÓRICO DO QUADRO DESTE PACIENTE?
R: Determinamos uma relação cronológica de instalação dos sintomas relatados, associação com traumas mecânicos pregressos, cicatrizes (cirúrgicas ou não), fatores psicológicos, …
2- O SINTOMA TEM RELAÇÃO COM A HD DETECTADA NO EXAME?
R: A pergunta é pertinente pelo fato que em muitas oportunidades a avaliação do osteopata determina outra vertente causal para o quadro sintomático relatado, ou seja, apesar de coincidir o sintoma lombar com o achado no exame de imagem, em muitas oportunidades a HD não tem relação com os sintomas apresentados, desta forma a abordagem do osteopata será direcionada para outro segmento que não a queixa primária.
Neste caso o
paciente em questão apresenta uma HD assintomática (não está manifestando
sintomas) associado com um quadro de disfunção mecânica de outro nível
vertebral ou de uma articulação ou segmento adjacente. Existe a HD, mas o
sintoma não é produzido por ela.
3- COMO A OSTEOPATIA ENTENDE E INTERVÉM EM
UM QUADRO DE HD?
R: A HD é compreendida nos conceitos osteopáticos como um SINTOMA (e não como a DOENÇA), ou seja, ela é o resultado de uma disfunção de outro segmento que passou a gerar uma hipersolicitação no nível herniado. Uma zona rígida adjacente (pelve ou Membro Inferior) gera uma hipersolicitação ao nível da coluna, este aumento da mobilidade vertebral visando “compensar” a rigidez da 1ª área promove um processo degenerativo do disco intervertebral mais rápido que em outros níveis vertebrais.
R: A HD é compreendida nos conceitos osteopáticos como um SINTOMA (e não como a DOENÇA), ou seja, ela é o resultado de uma disfunção de outro segmento que passou a gerar uma hipersolicitação no nível herniado. Uma zona rígida adjacente (pelve ou Membro Inferior) gera uma hipersolicitação ao nível da coluna, este aumento da mobilidade vertebral visando “compensar” a rigidez da 1ª área promove um processo degenerativo do disco intervertebral mais rápido que em outros níveis vertebrais.
RESTRIÇÃO MECÂNICA AO NÍVEL DA PELVE OU MEMBRO INFERIOR >>> AUMENTO DA MOBILIDADE LOMBAR >>> DEGENERAÇÃO DISCAL ACELERADA >>> HÉRNIA DISCAL.
Levando em
consideração tal linha de raciocínio que a osteopatia emprega, pode-se esclarecer a abordagem do método, que
consiste em primeiramente realizar uma anamnese completa para entender o quadro
sintomático que este paciente relata, e determinar a relação com o achado no
exame de imagem. Se comprovado a origem dos sintomas apresentados à HD do exame, podemos entender qual o mecanismo de
instalação dessa Hérnia Discal e posteriormente favorecer uma intervenção eficaz na origem do processo, não necessariamente nos sintomas de forma direta.
A intervenção cirúrgica muitas vezes se faz necessária e é uma importante aliada no tratamento de HD, porém é interessante que haja outros pontos de vista empregados sobre esse parecer, procure outras opiniões, procure um Osteopata.
A intervenção cirúrgica muitas vezes se faz necessária e é uma importante aliada no tratamento de HD, porém é interessante que haja outros pontos de vista empregados sobre esse parecer, procure outras opiniões, procure um Osteopata.
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